14 de set. de 2014

Mãe-mulher-esposa-profissional, não necessariamente nessa ordem!

Li o post da Tatá agora! A Tatá é mais uma das grandes alegrias que as redes sociais me trouxeram! Passamos pelo perrengue de fim de gravidez, filha prematura e noites em claro com 15 dias de diferença. 
E li o post sobre a escolha dela se não voltar ao trabalho agora e não pq ela quer ou precisa cuidar da filha e sim por que ela precisa é continuar sendo amada  pela filha (só quem é mãe de bebê sabe o que é!)

E resolvi escrever. To chorando! Sempre achei uma puta frescura essas mães que falavam que era difícil voltar ao trabalho, que sofriam pela distancia e tals! 

Eu acho que a mulher tem sim que continuar trabalhando mesmo com filhos, mas hoje acho que o primeiro ano deveria ser sabático! Sem outra opção! 

Desde que fiz a matricula da Sara na escolinha eu venho sofrendo um pouquinho dia a dia. 

Não vou ver seus sorrisos; seus chorinhos pq quer um dengo pra dormir. Talvez não veja a primeira vez que ela sente sem ajuda, seu primeiro passinho e outras coisas que nem quero pensar, pois esse primeiro ano de vida tem novidade todos os dias.

Todo dia me pego num mantra de "que vai ser melhor assim" .... Para me convencer de que estou fazendo o melhor por nós duas! 

Todo dia sofro um pouquinho! Minha vontade não é ser dona de casa ou ficar as custas do meu marido, só queria ser mãe de forma exclusiva mais um pouco!

E é bem o que ela escreveu: não é pela minha filha, ela nem vai lembrar disso tudo, é pelo puro egoísmo de estender essa situação que tanto me faz bem! Por que eu adorei descobrir que ser mãe é bom demais! 

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